sábado, 6 de julho de 2019

Bajulação e Amor Não Fingido: Entenda Qual Destes Caracteriza a Igreja de Deus


“Por isso Eu estou dando a vocês agora um novo mandamento - amem-se tanto uns aos outros quanto Eu amo a vocês. Esse profundo amor que tiverem uns pelos outros provará ao mundo que vocês são os meus discípulos”. – João 13:35, Nova Bíblia Viva.

“Mas se alguém não ama nem é bondoso, isso demonstra que ele não conhece a Deus. Porque Deus é amor”. – 1 João 4:8, Nova Bíblia Viva.

“O pecado andará solto por toda parte e esfriará o amor de muitos”. – Mateus 24:12, Nova Bíblia Viva.

Os textos acima nos mostram que a marca distintiva do povo de Deus é o amor. Pela maneira como nos tratamos, o mundo saberá a que Deus servimos, ou seja, se refletirmos o caráter de Cristo em nossos relacionamentos interpessoais, daremos verdadeiro ou falso testemunho a respeito do Deus da Bíblia, e isso levará muitos a crerem no Deus verdadeiro ou não. Essa é uma verdade soleníssima! 

João ainda nos diz: 

“Mui queridos amigos, não creiam sempre em tudo o que vocês ouvem, só porque alguém diz que é uma mensagem de Deus: examinem primeiro, para ver se realmente é. Porque há muitos falsos mestres por aí” – 1 João 4:1, Nova Bíblia Viva. 

A advertência aqui é para que sejamos criteriosos e críticos a respeito de tudo aquilo que vemos e ouvimos. Não devemos sair por aí crendo em tudo o que nos dizem, devemos tomar igual cuidado com a aparência de piedade. Jesus deu uma advertência aos Seus discípulos, mas que vale para nós até aos dias de hoje. Veja:

“Vocês pensariam que estes líderes dos judeus e estes fariseus são Moisés, pela maneira como eles continuam fazendo tantas leis! Pode ser muito correto fazer o que eles dizem, mas acima de qualquer outra coisa não sigam o exemplo deles. Porque eles não fazem o que mandam vocês fazerem. Exigem de vocês coisas impossíveis que eles nem tentam observar. Tudo o que fazem é para se mostrar. Eles se fingem de santos, levando nos braços grandes caixas de orações com versículos das escrituras dentro, e alongando as barras memoriais dos seus mantos” – Mateus 23:2,3, Nova Bíblia Viva.

Por isso, não importa o que ouvimos ou vemos, nossa única regra de fé e prática é a Palavra de Deus, a Bíblia, e ela deve ser nossa “régua de medir” para saber se os espíritos são verdadeiros ou não. 

Não podemos nos esquecer que estamos no limiar do mundo eterno, dentre muito em breve estaremos em nosso lar, verdadeiro lar, entretanto ainda estamos travando a maior batalha de todos os tempos e o inimigo de nossas almas fará de tudo para que sejamos perdedores. Cremos, porém, que pelo poder do sangue de Cristo nesta batalha já saímos vitoriosos. O alerta para nós nestes últimos dias é que nos mantenhamos de olhos bem abertos para que não sejamos enganados e não importa se nossa igreja mantêm a guarda de todos os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus, os enganos estão no meio de nós revestido de uma capa de santidade. Logo, a advertência de Cristo para nós que vivemos nestes últimos dias é esta: 

“Porque haverá muitos falsos Messias e falsos profetas que farão milagres maravilhosos para enganar, se possível até os verdadeiros filhos de Deus” (Marcos 13:22, Nova Bíblia Viva).

Dentro de nossas fileiras há aqueles que estão perdendo a característica distintiva do povo de Deus: o amor, cumprindo, assim, o que dissera Jesus a Seus discípulos: 

“O pecado andará solto por toda parte e esfriará o amor de muitos” (Mateus 24:12, Nova Bíblia Viva).

Mas percebam que nosso Mestre disse que o “amor de muitos” mas não de todos esfriaria, por isso, como verdadeiros discípulos de Cristo, devemos nos incomodar com nossa mornidão, gemer e chorar para que a igreja seja tocada pelo o Espírito de Deus e não rejeite Seu apelo.

“[...] faça um sinal na testa de todas as pessoas que choram e gemem de tristeza por causa de todos esses horríveis pecados que o povo anda cometendo” – Ezequiel 9:4, Nova Bíblia Viva.

“E, uma vez que Cristo é tão superior, o Espírito Santo nos adverte que O escutemos, que não deixemos de ouvir sua voz hoje e não permitamos que o nosso coração se endureça contra Ele como o povo de Israel fez. Eles se endureceram contra o seu amor e se queixaram dele no deserto enquanto Ele os estava pondo à prova” – Hebreus 3:7,8, Nova Bíblia Viva.

Para que possamos atender à voz do Espírito de Deus e, portanto, sejamos blindados contra as estultícias de Satanás, precisamos compreender a raiz do engano e maneira como podemos ser protegidos contra eles. Neste artigo, explicaremos a você, caro leitor, como, como povo, podemos manter a chama do amor viva em nossos corações, evitando, assim, a mornidão, a praga terrível que tem invadido nossas igrejas, e dando bom e verdadeiro testemunho a respeito de nosso Deus e Senhor.

Antes de mais nada precisamos entender o significado de bajulação. O ato de bajular se define quando uma pessoa oferece ou recebe elogios exagerados com a intenção de receber algo em troca. E para que não reste dúvidas, abaixo vou deixar um exemplo de bajulação.

A minha mãe é corretora de imóveis, na mesma época que ela entrou como vendedora de imóveis foi quando se batizou na igreja, e para ela era um desafio continuar na profissão porque ela tinha que bajular os clientes, ou seja, fazer elogios que não eram sinceros para conseguir conquistar a confiança deles.

É preciso informar que os imóveis eram verdadeiramente muito bons, porém os clientes não sabiam disso. Apesar dos imóveis serem bons, isso não a autorizava usurpar, ou seja, roubar a confiança dos clientes. Portanto, o ato de bajular é uma quebra dos mandamentos, mais especificamente, o nono, que nos diz: 

“Não darás falso testemunho” (Êxodo 20:16, Almeida Revista e Atualizada). 

Depois dessa situação, minha mãe fez um pacto com Deus. Ela se comprometeu a ser sincera e honesta com todos os clientes, mesmo que isso pudesse reduzir significativamente o número de vendas. De fato, se formos observar os profissionais corretores de imóveis, eles têm uma vida financeira estável, com boas casas e carros, seus filhos estudando nos melhores colégios. Mas isso tinha um preço, ou ela escolheria abraçar as coisas do mundo ou escolheria ser estritamente obediente aos mandamentos de Deus.

Nos enchemos de orgulho porque afirmamos ser, pela profecia, a igreja verdadeira de Deus, que “guarda [Seus] mandamentos e tem o Testemunho de Jesus” (Apocalipse 14:12), se agimos, porém, contrários àquilo que afirmamos, não somente pecamos contra nossos irmãos, como pecamos, principal e terrivelmente, contra o Deus que professamos seguir. E, neste caso, se fazem terrivelmente verdadeiras as palavras do apóstolo Tiago:

“Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contemplar a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de que tal era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito. [...] Porque qualquer que guardar toda lei, e tropeçar em um só ponto, torna-se culpado de todos. Porque aquele que disse; “Não cometerás adultério”, também disse “Não matarás”. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei. Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade” - Tiago 1: 22-25; 2:10-12, Revista Almeida e Corrigida.

Portanto, se há um povo que não deve se vangloriar de absolutamente nada, mas chorar e gemer por seus próprios pecados, este povo é o nosso. Se queremos realmente ver a Jesus voltando nas nuvens “com poder e grande glória” não como aqueles que serão destruídos pelo “fogo consumidor” de Sua glória, mas como aqueles que foram remidos por Seu sangue, temos que viver uma vida de estrita e perfeita obediência à Sua lei, temos que aqui viver uma vida irrepreensível como a de Cristo. Fomos contemplados com grande luz e privilégios, e por isso, Ele não nos tomará por inocentes no pequenino ponto em que tropeçarmos em Seus mandamentos.

Neste caso, como a igreja deve tratar, portanto, seus recém-chegados conversos e não incorrer no pecado da bajulação? Observemos a recomendação do apóstolo Pedro:

“Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação, sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus. Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pedro 1:17-23, Almeida Revista e Atualizada).

A recomendação inspirada para a igreja de Deus é esta: todas as pessoas deste planeta custaram o precioso sangue de Cristo, e é um ultraje gravíssimo ao nome de Deus e ao alto custo de sacrifício que o Céu fez por amor de nós tratarmos o objeto deste sacrifício como um mero número para o crescimento da igreja. Com estas palavras não espero que ninguém concorde comigo, pois tenho plena convicção de que quem convence é o Espírito Santo. E convicção maior ainda possuo de que, se não mudarmos nosso procedimento de maneira urgentíssima, estamos, como povo, correndo o risco de nos perdermos eternamente. Pensemos seriamente nisso!

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